“When we plant a rose seed in the earth, we notice that it is small, but we do not criticize it as "rootless and stemless." We treat it as a seed, giving it the water and nourishment required of a seed. When it first shoots up out of the earth, we don't condemn it as immature and underdeveloped; nor do we criticize the buds for not being open when they appear. We stand in wonder at the process taking place and give the plant the care it needs at each stage of its development. The rose is a rose from the time it is a seed to the time it dies. Within it, at all times, it contains its whole potential. It seems to be constantly in the process of change; yet at each state, at each moment, it is perfectly all right as it is.”
Timothy Gallwey, The Inner Game of Tennis:
The Classic Guide to the Mental Side of Peak Performance
Recursos… a palavra recursos é uma palavra comummente utilizada em coaching querendo significar tudo o que possa ser mobilizado por alguém para atingir os seus objetivos. Recursos são conhecimentos, reflexões, informações, capacidades, habilidades, estratégias, experiência acumulada, entre outros.
Ora um dos pressupostos do trabalho de coaching, é o de que todas as pessoas são naturalmente criativas e possuem os recursos necessários para ultrapassar os desafios que a vida, em cada momento, lhes coloca. Acreditamos que não existem pessoas sem recursos – apenas estados emocionais sem recursos, pelo que um dos principais papéis do coach é o de promover, no outro, um nível de consciência e de reflexão superior relativamente àquele que possui no estado atual.
Buscar fora de nós próprios (nos outros, nas coisas) os recursos necessários para enfrentar as questões que em cada momento nos desafiam, é favorecer uma certa incompetência emocional e cognitiva que promove a auto desresponsabilização. Ao invés, a priorização do autoconhecimento, da autorreflexão e da autodescoberta permite identificar e potencializar os nossos já poderosos recursos atuais, promovendo, em simultâneo, a identificação de recursos ainda necessários, relativamente aos quais poderemos trabalhar no sentido de os transformar em benefícios potenciadores dos resultados que pretendemos alcançar.
Tal como a rosa de Gallwey citado no topo deste artigo, cada ser humano é perfeito e tem dentro de si todo o potencial que necessita. Também como a rosa, os seres humanos passam por infindáveis processos de mudança… o grande desafio é, em cada estádio, em cada momento, acreditarmos que nos bastamos nesse caminho. E bastarmo-nos com o que somos, sentirmo-nos “all right” a cada momento, em cada fase, na certeza de que a essa, outra lhe sucederá, isso sim é Peak Performance!
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